terça-feira, 9 de julho de 2013

Aquele jogo, O qual ela aprendeu a jogar

Porque para mim era difícil não me envolver onde tinha faísca, sair deste vicio, guiada pelo prazer de vencer, eu sabia todas as regras, e os principais pontos fracos dos meus adversarios.Nao sei quanto tempo levei para perceber o quao envolvida estava neste circulo sem fim, só sei que percebi, quando me dei conta ja estava em mais uma reta final do jogo, com mais alguém na minha mira, atirei. O problema desta distração, é que o jogo nao termina quando você atira... Ele apenas começa uma nova fase.Foi ai, depois de varias e varias jogadas sem perder, que senti uma sensação de derrota! Uma sensação de derrota por nunca conseguir parar, e ficar mais incentivada a continuar, apenas por ver cada adversario cair, se machucar, perder as apostas.... que no caso, eram o seu próprio coração.Algo nao estava certo, eu nao vim a este mundo para fazer o que estava fazendo, nao pode ser possível, isto chega a ser cruel com quem me criou, pensar uma coisa destas.Tudo bem, sem panico. EU iria sair desta jogada pela primeira vez em um empata (porque apesar de tudo, continuo sem saber perder). Entao eu precisaria de um plano, algo do tipo infalivel para conseguir me salvar e salvar meu inimigo junto certo? Contar a ele que este jogo ja estava ganho iria faze-lo achar que ganhou, se eh que me entendem.Dizer que estava desistindo do jogo, bom, isto o derrotaria na hora, no exato minuto.O pior, com certeza o pior sentimento que senti foi o de estar ganhando sem querer ganhar, e querer jogar as cartas sem perder. O fato foi, eu teria que ganhar o jogo mais uma vez mesmo sem vontade! e me segurar para entrar em outra rodada de novo...Isto, encontrei a saida. Dizendo assim, ate parece que eu nao sei, que o maior problema de um viciado nao eh sair do problema e sim lutar para nao voltar a ele.

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