sábado, 4 de julho de 2009

Morte.

Uma palavra tão fria.
Não se tem certeza de quando chega.
Não se tem certeza se um dia iremos ter previsão de sua chegada.
Não se tem certeza com quem, por que, e para quê ela vem ao nosso encontro.
Como já me disseram “A única certeza da vida é a morte”.
Em minha opinião, não devemos entender e sim aceita-la.
Nunca pensamos que amanhã, a vítima da morte podemos ser nós mesmos, ou quem nos rodeia, quando chega é um “baque” tão grande, que perdemos até o sentido da vida, a cabeça gira sem rumo, é uma palavra de grande poder, um acontecimento de grande poder. Em outros sentidos ela “tira a vida”, até de quem observa.
Em minha primeira experiência com a morte aprendi muito. Eu vi o que é dor, vi o que é realmente uma lágrima no rosto de quem a gente ama, no rosto de quem sempre nos fez rir no momento das nossas lágrimas.
Na minha primeira experiência com a morte, senti também pela primeira vez um silêncio amargo e solidário entre meus amigos. Aquilo tinha um poder tão grande sobre mim, eu queria dizer tantas coisas, tantas palavras para consolar o choro e que mostrassem o quanto eu sentia, e o quanto estaria disponível para aquela família que tinha perdido seu ente, mas sem sucesso, nem se eu preparasse um discurso eu ampará-los-ia. Cheguei a conclusão que meu sorriso, meu abraço, e minha presença...Falaria muito mais alto e seria de maior valor.Um momento de uma certa forma raro de acontecer, na qual o amor entrava em jogo.
Agora concluo do por que A MORTE NÃO DÁ SINAIS DE VIDA.
O importante é seguir, mesmo com uma peça do quebra cabeça faltando. Quem sabe alguém lá em cima não precisava desta peça ?
Morte... Uma palavra que reúne inúmeros sentimentos.
Pode ser obstáculo, mas não uma placa de PARE.
Você pode ter certeza que após este enorme obstáculo, haverá “alguém” segurando uma bandeira com CORES VIVAS, te incentivando a SEGUIR.

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