sábado, 11 de julho de 2015

A língua que a escrita fala

Não escrevo para que leiam, escrevo porque tenho sede.
Não escrevo o que querem ler, escrevo o que minha mente manda quando eu sinto que devo, e principalmente quando eu NÃO sinto nada.
Escrevo para aliviar, expressar, para tentar me compreender um pouco mais.
Afinal, escrever é isto, não é?
É a língua que transmite o que o corpo e os gestos não podem transmitir.
Ou porque não sabem, ou porque não podem.

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